O cenário é chocante: o então primeiro ministro italiano, Silvio Berlusconi, que morreu nesta segunda-feira, 12, aos 86 anos, enfrenta uma avalanche de escândalos de corrupção e abuso de poder. Desde que ele foi eleito em 2008, Berlusconi foi acusado de múltiplas acusações, incluindo fraude fiscal, tráfico de influência, corrupção, prostituição e abuso de poder. Embora muitas das acusações tenham sido arquivadas, Berlusconi foi condenado por corrupção e abuso de poder.
Os escândalos que envolvem Silvio Berlusconi foram uma constante nos últimos anos. Em 2009, Berlusconi foi acusado de tráfico de influência após alegadamente pressionar a polícia para libertar um homem detido por violência doméstica. O homem era amigo próximo de Berlusconi. Mais tarde, em 2011, Berlusconi foi acusado de abuso de poder e corrupção, após supostamente subornar o ex-presidente do Banco de Itália, Giuseppe Mussari. Além disso, Berlusconi foi acusado de fraude fiscal e evasão de impostos em um processo relacionado aos seus negócios imobiliários.
Outros escândalos envolveram supostamente um esquema de prostituição envolvendo Berlusconi e jovens mulheres, bem como alegações de que Berlusconi tinha usado seu cargo para beneficiar amigos e aliados políticos. Em 2013, Berlusconi foi condenado por abuso de poder e corrupção, e foi obrigado a renunciar ao cargo de primeiro-ministro.
Como resultado dos escândalos, Berlusconi foi alvo de uma série de sanções. Ele foi obrigado a pagar multas, foi banido da política italiana por cinco anos e foi condenado a quatro anos de prisão, embora a sentença ainda esteja em apelação. Além disso, Berlusconi foi forçado a renunciar ao cargo de primeiro-ministro e perdeu muitos de seus poderes executivos como resultado de seus escândalos.
Embora muitos dos escândalos envolvendo Berlusconi tenham sido arquivados, seus escândalos ainda têm um grande impacto na política italiana. O nome de Berlusconi continua sendo sinônimo de corrupção e abuso de poder, e ainda é motivo de discussão entre os italianos. No entanto, os escândalos também mostraram que os italianos não toleram a corrupção e a abuso de poder.