Moscou, 16 nov (EFE).- A Rússia superou nesta terça-feira, pelo oitavo dia consecutivo, a barreira das 1,2 mil mortes por covid-19, se aproximando do recorde de vítimas em 24 horas, que foi alcançado no último sábado, segundo apontou o comitê de combate à pandemia formado pelo governo do país.
No boletim apresentado hoje, há notificação de 1.240 falecimentos causados por infecção pelo novo coronavírus, apenas um a menos do que quatro dias atrás, quando foi registrada a marca mais alta desde o início da propagação do patógeno.
Ao todo, 257.837 pessoas morreram na Rússia por causa da covid-19, de acordo com dados oficiais.
Além disso, segundo o comitê de combate à pandemia, houve a notificação de mais 36.818 casos nas últimas 24 horas.
Em pouco mais de um a ano e meio, a Rússia acumula 9.145.912 de casos acumulados, ficando apenas atrás de Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido entre os países mais afetados pelo contágio do novo coronavírus.
Segundo o boletim apresentado hoje, o maior número de vítimas foi verificado em Moscou, com 97. Depois, aparece São Petersburgo, com 78, e o restante da região metropolitana da capital, com 54.
A cidade de Moscou, além disso, se mantém como o principal foco da pandemia na Rússia. Nas últimas 24 horas, foram 2.606 casos de infecção detectados.
Ainda segundo o comitê de luta contra a pandemia, 57.961.578 pessoas completaram o esquema de vacinação, o que representa 49% da população. A taxa ainda está distante dos 80% almejados pelas autoridades locais.
PROJETO DE LEI.
Diante da grave situação causada pela covid-19, o governo russo enviou ao Parlamento um projeto de lei para adotar a apresentação obrigatória de comprovante de vacinação para acesso a locais públicos e meios de transportes locais.
O objetivo é que, após o sinal verde do Legislativo, a medida passe a vigorar a partir de 1º de fevereiro.
Até hoje, as pessoas que se não vacinaram contra a doença podem entrar nos chamados “estabelecimentos livres de covid-19” e utilizar outros serviços não essenciais, desde que apresentassem um teste PCR com resultado negativo. EFE