Washington, 15 out (EFE).- O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, viajará ao Equador e à Colômbia de 19 a 21 de outubro para discutir a cooperação contra o tráfico de drogas, a migração irregular e a segurança regional, informou o governo americano nesta sexta-feira.
Esta é a primeira viagem do chefe da diplomacia americana a esses dois países desde que assumiu o cargo, no início do ano.
A primeira parada de Blinken será em Quito, na terça-feira, onde se encontrará com o presidente equatoriano, Guillermo Lasso, e com o ministro das Relações Exteriores, Mauricio Montalvo, com quem discutirá investimentos e comércio, mudanças climáticas e segurança regional, disse o Departamento de Estado em comunicado.
Na quarta-feira, o chefe da diplomacia dos EUA fará um discurso sobre “os desafios que a região enfrenta” e participará de uma reunião com empresários equatorianos para destacar oportunidades de colaboração com pequenas e médias empresas, incluindo mulheres empreendedoras.
No mesmo dia, viajará para Bogotá, onde planeja se encontrar com o presidente Iván Duque e a ministra das Relações Exteriores, Marta Lucía Ramírez, para discutir “prioridades comuns”, como o apoio a “governos democráticos fortes”, o apoio à paz “sustentável” e à luta contra o tráfico de drogas.
A visita de Blinken à Colômbia ocorrerá póucos dias após o “Wall Street Journal” ter noticiado que a embaixada dos EUA na Colômbia investiga vários casos da chamada “síndrome de Havana”, como são conhecidos os estranhos ataques a diplomatas dos EUA em vários países.
Os EUA ainda não confirmaram oficialmente estes “ataques”, cuja origem é desconhecida e que são referidos como “síndrome de Havana”, que causam sintomas semelhantes a lesões cerebrais, como tonturas, dores de cabeça e incapacidade de concentração.
Na capital colombiana em 21 de outubro, Blinken copresidirá uma reunião ministerial para abordar a migração regional com “o objetivo de promover políticas de migração humanas, seguras e ordenadas”.
Finalmente, realizará o Diálogo de Alto Nível EUA-Colômbia, no qual terá uma conversa sobre democracia e direitos humanos com líderes juvenis, e participará de um evento sobre a crise climática. EFE