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quinta-feira, novembro 21, 2024

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Sob protestos, câmara da Argentina aprova pacote de reformas

Em meio a protestos em Buenos Aires, deputados argentinos aprovaram um conjunto de medidas econômicas ultraliberais conhecido como Lei Ônibus, apresentado pelo governo de Javier Milei, que agora aguarda votação no Senado.

Na noite desta segunda-feira, a Câmara dos Deputados da Argentina passou o pacote de reformas proposto pelo presidente Javier Milei, com 142 votos a favor, 106 contra e 5 abstenções. O projeto, que inclui privatizações e reformas previdenciária e trabalhista, provocou protestos significativos e agora será encaminhado ao Senado para nova votação.

O que você precisa saber:

  • Detalhes da votação: A Lei Ônibus foi aprovada com 142 votos a favor, 106 contra e 5 abstenções.
  • Conteúdo do projeto: Inclui privatização de empresas públicas, eliminação da moratória previdenciária, reforma trabalhista e pacote fiscal.
  • Próximos passos: O projeto ainda precisa ser votado no Senado argentino.

Impacto e Oposição

A aprovação da Lei Ônibus não foi tranquila, encontrando forte resistência de partidos de esquerda e do principal partido de oposição, União pela Pátria, além de organizações trabalhistas que se manifestaram do lado de fora do Congresso. Esses grupos argumentam que o pacote traz riscos de precarização das condições de trabalho e vida dos argentinos.

Reações Políticas e Sociais

Gabriel Bonoroni, líder do partido governista Liberdade Avança, defendeu o projeto como uma “grande reforma” necessária para liberar a economia argentina de restrições passadas. Em contrapartida, Leopoldo Moreau, do União pela Pátria, criticou as medidas por considerá-las uma repetição agravada de erros econômicos anteriores e por promoverem políticas que ele descreveu como desumanizantes.

Protestos e Segurança

Os protestos em frente ao Congresso reuniram membros de sindicatos, organizações trabalhistas e grupos de aposentados, evidenciando a polarização sobre as políticas propostas. A tensão com as forças policiais destacou o clima de insatisfação com o potencial impacto social das reformas