Santiago de Chile, 29 out (EFE).- A taxa de desemprego no Chile ficou em 8,4% em setembro, 3,9 pontos percentuais a menos do que no mesmo mês do ano passado, alcançando ainda a menor marca desde março de 2020, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas do país.
Esta foi a quinta queda consecutiva registrada no indicador, que chegou a estar na casa de 10% em maio deste ano.
“O pior da pandemia ficou para trás. O reestabelecimento dos empregos perdidos pela pandemia avança em passos firmes”, afirmou o ministro da Economia chileno, Lucas Palacios, em mensagem postada no perfil que mantém no Twitter.
A expansão da presença de trabalhadores ocupados foi influenciada, principalmente, pelos setores do comércio, construção, habitação e serviços gastronômicos, conforme indicou o Instituto Nacional de Estatísticas.
“No trimestre de julho, agosto e setembro, foram criados mais de 86 mil postos de trabalho, totalizando uma recuperação de dois terços dos empregos perdidos durante a crise”, informou o ministro.
A taxa de ocupação informal, por sua vez, ficou em 27,7%, subindo 4,2 pontos percentuais em 12 meses. Os ocupados informais aumentaram em 33,4%, segundo o órgão estatal.
No Chile, onde foram registrados 1,7 milhão de casos de infecção pelo novo coronavírus e mais de 37 mil mortes, está ocorrendo uma leve alta no contágio, o que não levou à paralisação de atividades econômicas,
O país é um dos exemplos de campanha de vacinação no mundo, com quase 90% da população alvo já tendo o esquema de imunização completado.
Em agosto, o Banco Centro do país aumentou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2021, estimando que o indicador fique entre 10,5% a 11,5%.
Já a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), apontou para uma alta de 9,2% para este ano. EFE