Tempestade Eleonor causa fortes estragos na Europa

Diário Carioca

Diversos países da Europa foram atingidos, nesta semana, pela Tempestade Eleonor (Élenór). Em alguns locais, a velocidade dos ventos chegou a 160 km/hora, o que causou inundações, falta de luz, atraso nos pousos e decolagens, fechamento de pontos turísticos, queda de árvores, entre outros prejuízos.

A França, por exemplo, emitiu um alerta laranja, que é aquele que fica abaixo apenas do alerta vermelho, o que quer dizer uma gravidade significativa para os moradores. Milhares de casas ficaram sem energia, as linhas de trem foram paradas, a Torre Eiffel teve que ser fechada por conta dos ventos que atingiram o pico do ponto turístico e mais de 2 mil homens estão trabalhando para minimizar os prejuízos causados. A meteorologista consultora do INMET, Ingrid Peixoto, conta um pouco mais sobre como esta tempestade afetou a França.

“Grande foi a quantidade de árvores, postes derrubados e construções destelhadas no oeste francês. O norte da França e a região parisiense foram os mais atingidos desde o início dessa manhã. Eleonor é a quarta tempestade a atingir a França desde o início de dezembro, após a formação das tempestades Ana, Bruno e Carmen.”

O Reino Unido também foi bastante castigado pela tempestade Eleonor (Élenór) e milhares de moradias ficaram sem o fornecimento de energia elétrica. De acordo com a Agência do Meio Ambiente, há 60 alertas de inundações na Inglaterra, mais de 30 no País de Gales e mais de 10 na Escócia. Os ventos na Inglaterra, no País de Gales, no sul da Escócia e em grande parte da Irlanda do Norte, chegaram até 160 km/hora. A meteorologista consultora do INMET, Ingrid Peixoto, explica que esses ventos também tiveram forte influência nos danos causados pela tempestade.

“A segunda e mais intensa tempestade de inverno, oriunda da Irlanda, e por isso o nome irlandês, formou-se sobre o Oceano Atlântico, atingindo parte da Europa. Além da forte chuva, o sistema trouxe intensas rajadas de vento de até 160 km/hora, como o observado em Cimbria, noroeste de Londres, que naturalmente provocou a agitação mais acentuada também dos níveis do mar e a queda acentuada de temperatura.”

A previsão é de mais chuvas e mais ventos fortes para toda esta semana.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca