União Europeia estuda como realizar cúpula após saída do Brasil na Celac

Diário Carioca

Bruxelas, 1 out (EFE).- A União Europeia está estudando como organizar uma cúpula com a América Latina e o Caribe diante do fato de o Brasil ter deixado a Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe (Celac), disseram fontes ligadas ao bloco europeu nesta sexta-feira.

“A organização de uma cúpula com a América Latina e o Caribe vai exigir criatividade”, reconheceu um funcionário do alto escalão da UE, deixando claro que o grupo de países “tem a ambição de se engajar em um diálogo região a região”.

A União Europeia realizou sua primeira cúpula com a América Latina e o Caribe há 21 anos, mas o problema agora é que a Celac não representa toda a América Latina”, já que o Brasil decidiu deixar a organização há quase dois anos.

“Seria impossível iniciar um diálogo birregional com a América Latina e o Caribe nestas condições através do CELAC”, lamentaram as fontes, ao mesmo tempo em que salientaram que o Brasil representa aproximadamente 30% do PIB da região e que, no nível político, representa “pelo menos” a mesma porcentagem.

De qualquer forma, os informantes afirmaram que a UE quer retomar os contatos ao mais alto nível com a região, algo que não acontece há seis anos, inclusive com seus parceiros estratégicos México e Brasil.

“Estamos explorando diferentes formatos que poderiam nos permitir realizar esta cúpula”, explicou as fontes, que citaram a possibilidade de realizar uma reunião de líderes de países da América Latina e do Caribe que ocupam a presidência pro tempore de organizações sub-regionais.

O Brasil preside atualmente o Mercosul; a Colômbia, a Aliança do Pacífico; e a Guatemala, o Sistema de Integração Centro-Americana (SICA).

“Uma maneira de avançar poderia ser que, enquanto esperamos que a região se reúna sob um formato específico, poderíamos realizar uma reunião de líderes à frente das presidências temporárias dessas organizações”, consideraram.

O Alto Representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, expressou sua disposição de tentar organizar uma cúpula desse tipo com a região em dezembro. EFE

Bruxelas, 1 out (EFE).- A União Europeia está estudando como organizar uma cúpula com a América Latina e o Caribe diante do fato de o Brasil ter deixado a Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe (Celac), disseram fontes ligadas ao bloco europeu nesta sexta-feira.

“A organização de uma cúpula com a América Latina e o Caribe vai exigir criatividade”, reconheceu um funcionário do alto escalão da UE, deixando claro que o grupo de países “tem a ambição de se engajar em um diálogo região a região”.

A União Europeia realizou sua primeira cúpula com a América Latina e o Caribe há 21 anos, mas o problema agora é que a Celac não representa toda a América Latina”, já que o Brasil decidiu deixar a organização há quase dois anos.

“Seria impossível iniciar um diálogo birregional com a América Latina e o Caribe nestas condições através do CELAC”, lamentaram as fontes, ao mesmo tempo em que salientaram que o Brasil representa aproximadamente 30% do PIB da região e que, no nível político, representa “pelo menos” a mesma porcentagem.

De qualquer forma, os informantes afirmaram que a UE quer retomar os contatos ao mais alto nível com a região, algo que não acontece há seis anos, inclusive com seus parceiros estratégicos México e Brasil.

“Estamos explorando diferentes formatos que poderiam nos permitir realizar esta cúpula”, explicou as fontes, que citaram a possibilidade de realizar uma reunião de líderes de países da América Latina e do Caribe que ocupam a presidência pro tempore de organizações sub-regionais.

O Brasil preside atualmente o Mercosul; a Colômbia, a Aliança do Pacífico; e a Guatemala, o Sistema de Integração Centro-Americana (SICA).

“Uma maneira de avançar poderia ser que, enquanto esperamos que a região se reúna sob um formato específico, poderíamos realizar uma reunião de líderes à frente das presidências temporárias dessas organizações”, consideraram.

O Alto Representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, expressou sua disposição de tentar organizar uma cúpula desse tipo com a região em dezembro. EFE

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