Montevidéu, 27 out (EFE).- O Uruguai manterá a emergência sanitária, declarada em 13 de março de 2020 por causa dos primeiros casos de covid-19, devido ao aumento de contágios nos últimos dias, disse nesta quarta-feira o presidente do país, Luis Lacalle Pou.
Em declarações à imprensa após um evento público realizado em Durazno, o mandatário disse que, com o aumento de casos em alguns departamentos, “é melhor parar e não continuar avançando”.
Os últimos surtos detectados em Lavalleja e Maldonado (sudeste) e Colonia (sudoeste) levaram o governo uruguaio a travar a iniciativa de anular o decreto de emergência sanitária, em vigor desde março de 2020.
O aumento dos casos nos últimos dias “preocupa” o governo, disse Lacalle Pou, embora a elevada taxa de vacinação da população signifique que não é “a mesma preocupação que no ano passado”.
Muitas das novas infecções estão relacionadas a surtos em escolas e, portanto, entre crianças, para as quais a vacinação ainda não foi estabelecida, ao contrário de outros países da região.
Mais de 2,6 milhões de pessoas (quase 74% da população) receberam duas doses de vacina contra a covid-19 no Uruguai, das quais 1,2 milhão foram vacinadas com uma dose de reforço. Além disso, 141.699 pessoas receberam a primeira dose e estão à espera de completar o ciclo de vacinação.
Desde 13 de março de 2020, o país totaliza 392.585 casos de covid-19, dos quais 1.809 pessoas estão atualmente doentes (25 em unidades de terapia intensiva) e 6.074 morreram com diagnóstico da doença. EFE