O Zoom Video Communications está sendo processado por um usuário que afirma que o popular serviço de videoconferência está divulgando ilegalmente informações pessoais. A empresa coleta informações quando os usuários instalam ou abrem o aplicativo Zoom e as compartilham, sem aviso prévio, a terceiros, incluindo o Facebook, de acordo com a ação, arquivada segunda-feira no tribunal federal de San Jose, Califórnia. As ações de Zoom mais que dobraram este ano, com os investidores apostando que a empresa de teleconferência seria um dos raros vencedores durante a pandemia de coronavírus. O aumento no seu uso ocorre à medida que mais e mais pessoas trabalham em casa ou usam o software de videoconferência para manter contato e não se encontrar pessoalmente. De acordo com o processo, a política de privacidade de Zoom não explica aos usuários que seu aplicativo contém código que divulga informações para o Facebook e potencialmente outros terceiros. A “concepção totalmente inadequada do programa e as medidas de segurança resultaram e continuarão a resultar na divulgação não autorizada das informações pessoais de seus usuários”, de acordo com a denúncia. Robert Cullen, de Sacramento, está tentando representar outros usuários e pediu uma declaração de que o Zoom violou a Lei de Privacidade do Consumidor da Califórnia. Ele está buscando indenizações sob o ato e danos punitivos. O Zoom não respondeu imediatamente a um e-mail após o horário comercial para solicitar comentários. O processo segue um relatório da publicação Motherboard, que primeiro revelou que o aplicativo iOS de Zoom estava compartilhando dados com o Facebook. Após o relatório, Zoom disse à publicação que removeu o código que enviou os dados para o Facebook, informou a Motherboard. —Bloomberg News