Alexandre de Moraes livrou Bolsonaro de estar em Israel durante ataque do Irã

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Bolsonaro (à esquerda) e Moraes se cumprimentam durante cerimônia de posse do ministro na presidência do TSE em 2022 - SERGIO LIMA / AFP
Bolsonaro (à esquerda) e Moraes se cumprimentam durante cerimônia de posse do ministro na presidência do TSE em 2022 - SERGIO LIMA / AFP

Se o ministro do STF Alexandre de Moraes tivesse concedido a devolução do passaporte, o ex-presidente Jair Bolsonaro estaria planejando uma viagem a Israel neste sábado (13/4). Essa coincidência ocorreria com o ataque do Irã, que lançou dezenas de drones militares em direção a Israel, conforme relatado por agências de notícias internacionais.

O que você precisa saber

  • Bolsonaro sem passaporte durante ataque do Irã a Israel.
  • Ministro do STF ordenou a entrega do documento à Polícia Federal em fevereiro.

Passaporte retido pelo STF

Desde o início de fevereiro deste ano, Bolsonaro está sem o passaporte, pois Moraes ordenou que ele entregasse o documento à Polícia Federal. O ex-presidente tentou recuperar o passaporte duas vezes para viajar a Israel, a convite do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. No entanto, Moraes rejeitou ambos os pedidos, mantendo a decisão de reter o documento.

Planejamento de viagem a Israel

A coincidência do ataque do Irã com o momento em que Bolsonaro planejava viajar a Israel ressalta a complexidade da situação política e diplomática envolvendo o ex-presidente. A indisponibilidade de seu passaporte limitou suas atividades internacionais, incluindo possíveis visitas a países aliados.

Decisão do STF sob escrutínio

A retenção do passaporte de Bolsonaro pelo STF gerou debates e controvérsias sobre os limites do poder judiciário e suas implicações para a liberdade de movimentação do ex-presidente. Enquanto alguns defendem a decisão como parte de investigações em curso, outros criticam como uma interferência indevida nos direitos individuais.