Mais de 1.500 vídeos foram excluídos ou tornados privados em canais bolsonaristas no YouTube nos dias após a operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro e seus aliados.
O que você precisa saber:
- Mais de 1.500 vídeos foram apagados por canais bolsonaristas no YouTube.
- A ação foi uma iniciativa dos próprios canais e não da plataforma.
- A estratégia de apagar vídeos é comum em momentos de operações contra investigados por ataques às instituições.
“Limpeza” de conteúdo
A “limpeza” de conteúdo foi identificada pela empresa de análise de dados Novelo Data, que monitora perfis de extrema direita na plataforma. A ação foi uma iniciativa dos próprios canais e não foi desencadeada por intervenção do YouTube ou por decisões judiciais.
Prática comum
A estratégia de apagar vídeos é comum em momentos de operações contra investigados por supostos ataques às instituições, e também foi observada após revezes judiciais envolvendo Bolsonaro e seus aliados nos últimos meses.
Canais que mais apagaram vídeos
Em julho do ano passado, por exemplo, o perfil do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) ocultou mais de 200 vídeos após uma decisão do TSE que resultou na inelegibilidade de Bolsonaro.
Nesta última onda de remoções, os canais que mais se destacaram foram o ZangãoBlues, do jornalista Toby Cotrim, com 183 mil inscritos, e o BolsoNews B.N, com 323 mil seguidores.
Outras contas relevantes
Outra conta relevante é a Conservador e Patriota, do ex-candidato a deputado federal e pastor Alberto Jubanski (PTB-PR), que possui 163 mil inscritos.