O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protagoniza mais um episódio tenso com a Polícia Federal (PF), expressando desespero diante da segunda visita em menos de 15 dias à sua residência de veraneio em Angra dos Reis (RJ), nesta quinta-feira (9). Em uma reação exaltada, Bolsonaro, alvo de uma operação que se estende para além de sua figura, denuncia uma “perseguição implacável”, enquanto aliados são detidos, intensificando o cerco judicial.
O que você precisa saber:
- Bolsonaro demonstra desespero com nova visita da PF a sua residência de veraneio.
- Operação atinge não apenas o ex-presidente, mas também aliados militares e políticos próximos.
Bolsonaro: Desabafo e Repúdio à Operação: O ex-presidente, em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, expressou seu descontentamento com a constante presença da PF em sua vida pós-governo. “Saí do governo há mais de um ano e continuo sofrendo uma perseguição implacável”, afirmou, desdenhando do atual cenário político: “Me esqueçam, já tem outro governando o país.”
Alvos e Desdobramentos da Operação: A operação, além de Bolsonaro, atinge figuras de destaque, como Braga Netto, Augusto Heleno, e os ex-ministros da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres. Dois aliados do ex-presidente, o coronel Marcelo Câmara e Felipe Martins, foram presos, enquanto outros mandados ainda estão em execução.
Abrangência Nacional e Números da Operação: A operação, conduzida em conformidade com determinações do Supremo Tribunal Federal (STF), abrange 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares em diversos estados brasileiros. A presença da PF se estende do Amazonas ao Distrito Federal, evidenciando a abrangência nacional das ações.