O empresário Ivan Wrobel, dono da W3 Engenharia, por meio de sua assessoria jurídica, negou que seja defensor de um golpe de estado por parte de Bolsonaro e militares em caso de eleição de Lula., conforme afirma publicada por Guilherme Amado no jornal Metropoles.
Na Matéria, Amado relata que empresários como Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca de surfwear Mormaii, defenderam, em mensagens de Whatsapp, um golpe de estado e a volta da ditadura.
Ainda de acordo com a matéria de Guilherme Amado para o Metropoles, A discussão sobre o tema havia começado após postagem de Ivan Wrobel, proprietário da W3 Engenharia, construtora especializada em imóveis de alto padrão, principalmente na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ao se apresentar ao grupo, Wrobel disse ser eleitor de Bolsonaro desde o segundo mandato do ex-capitão na Câmara dos Deputados :“Quero ver se o STF tem coragem de fraudar as eleições após um desfile militar na Av. Atlântica com as tropas aplaudidas pelo público”, publicou.
Em nota enviada ao Diário Carioca, os advogados de Wrobel definem a reportagem como Fake News e alegam que a matéria fabricou um contexto sobre as falas do empresário.
Leia abaixo na integra a nota enviada pela defesa de Ivan Wrobel sobre as denúncias fetias pelo jornal Metropoles
Em virtude de matérias veiculadas na imprensa nacional na data de 18 de agosto de 2022, a partir de um artigo publicado pelo jornal online Metrópoles, comunica-se que o empresário Ivan Wrobel recebeu com espanto a informação da matéria publicada onde afirmou-se falsamente que o empresário é defensor de um golpe de Estado, caso o ex-presidente Lula seja eleito.
A matéria fabricou um contexto em algumas frases do Sr. Ivan, acusando-o falsamente de defender uma ruptura institucional no país. Trata-se de uma evidente fake news.
A matéria não buscou conhecer a biografia e o pensamento do Sr. Ivan antes de atacá-lo. E a tentativa banal de ouvi-lo “pro forma” apenas deixa evidente a falta de imparcialidade no vazamento de conversas particulares.
Descendente de família polonesa judia, o Sr. Ivan sempre soube o perigo que ditaduras podem causar. Cumpre ressaltar em 1968, quando aluno do IME, foi convidado a se retirar da instituição por ter se manifestado contrário ao AI-5.
Foi convivendo e defendendo a Democracia que o Sr. Ivan traçou toda sua vida, tanto familiar como profissional.
Transmitir fake news a respeito de pessoas que levam uma vida correta, pagam seus impostos e contribuem com a sociedade não parece que seja um caminho que se deva perseguir.
Espera-se que os diversos institutos de “check facts” façam uma verdadeira e isenta apuração da matéria e destaquem que a matéria mencionada é fake news pela evidente distorção de fatos.
O Sr. Ivan teve a sua honra e a sua credibilidade abaladas simplesmente por participar de um grupo de WhatsApp. Caso a mídia manipule fatos e tire mensagens privadas de contexto, todo o cidadão comum poderá ser penalizado.
A assessoria jurídica do Sr. Ivan permanece à disposição para qualquer esclarecimento.
São Paulo, 18 de agosto de 2022
i
Miguel da Costa Carvalho Vidigal
Maurício Pereira Colonna Romano