O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, confirmou a chegada ao Brasil do primeiro lote de documentos enviados pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) sobre a investigação do escândalo da venda de joias no governo de Jair Bolsonaro.
Os documentos corroboram a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, reforçando as evidências colhidas pela PF até o momento.
O que você precisa saber:
- Documentos enviados pelo FBI ao Brasil reforçam investigação sobre venda ilegal de joias no governo Bolsonaro.
- Delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid é confirmada pelos documentos, apontando para a omissão e negociação de joias do acervo presidencial.
- Processo de investigação é lento e depende de cooperação entre autoridades brasileiras e americanas.
Colaboração Internacional e Desdobramentos
Os documentos recebidos da cooperação com o FBI representam um avanço significativo na investigação do escândalo da venda ilegal de joias no governo Bolsonaro.
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, destacou a consistência das informações, que fortalecem as provas já existentes.
O caso envolve a omissão de joias nos registros oficiais, destinando-as ao estoque pessoal do ex-presidente para posterior negociação.
Compromisso com a Investigação
Rodrigues assegurou que a investigação seguirá até o fim, enfatizando a responsabilidade da PF em identificar todos os envolvidos nas ações criminais relacionadas ao caso.
A delação premiada de Mauro Cid, que admitiu entregar parte do dinheiro da venda das joias a Bolsonaro, continua a ser uma fonte crucial de informações.
A PF não descarta futuras operações e promete convocar todos os mencionados na delação para prestar depoimento.