O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teve sua passagem para o evento CPAC, em Washington, financiada pela cota parlamentar da Câmara dos Deputados, segundo informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles. O custo da viagem, no valor de US$ 1.500, foi registrado como “reembolso”, levantando debates sobre a utilização dos recursos públicos.
O que você precisa saber
- Financiamento controverso: Eduardo Bolsonaro teve passagem para CPAC em Washington paga com cota parlamentar.
- Valor da passagem: A viagem teve custo de US$ 1.500, equivalente a R$ 8.180 na época da compra.
- Registros oficiais: A viagem não está registrada como missão oficial, mas como “reembolso”.
- Acompanhantes: Deputado Zé Trovão não utilizou cota parlamentar para a viagem.
- Discurso polêmico: No evento, Eduardo Bolsonaro fez críticas ao STF.
Uso polêmico da cota parlamentar
O uso da cota parlamentar para financiar a participação de Eduardo Bolsonaro no CPAC, evento conhecido por sua ligação com o ex-presidente Donald Trump e por pautas conservadoras, tem gerado controvérsias.
Questionamentos sobre transparência
Especialistas em ética pública questionam a transparência na utilização dos recursos, visto que a viagem não foi registrada como uma missão oficial, mas como um “reembolso” ao deputado.
Diferença no financiamento de acompanhantes
O fato de Eduardo Bolsonaro ter utilizado a cota parlamentar para sua passagem contrasta com seu acompanhante, o deputado Zé Trovão, que não fez uso desse recurso público. Essa discrepância levanta questões sobre a justificativa por trás do financiamento da viagem.
Discurso contra o Supremo Tribunal Federal
Durante o CPAC, Eduardo Bolsonaro fez um discurso criticando o Supremo Tribunal Federal (STF), acrescentando uma camada de polêmica à sua participação no evento e suscitando debates sobre o alinhamento ideológico do parlamentar.
Posicionamentos em meio à polêmica
Até o momento, Eduardo Bolsonaro não emitiu declarações públicas sobre o financiamento de sua viagem com recursos da cota parlamentar. Não foram divulgadas também respostas por parte da Câmara dos Deputados quanto à legalidade dessa utilização de recursos públicos para fins particulares.