O Judiciário do Equador marcou o julgamento do ativista em segurança digital Ola Bini. Nos dias 21 e 22 de outubro, o ativista terá sua audiência de julgamento no Tribunal Penal da Corte da Província de Pichincha.
O sueco é amigo de Julian Assange e foi detido no Equador poucas horas após o fundador do WikiLeaks ser preso em Londres, em abril de 2019, após o então presidente equatoriano Lenín Moreno revogar seu estado de asilo. Bini ficou detido por autoridades equatorianas por 70 dias, ao fim sendo solto para responder o processo em liberdade,
:: Especial: Caso Ola Bini ::
Relatório da ONG Acess Now, construído com base em pesquisa da Universidade de Harvard, aponta que Bini é alvo de assédio judicial e é perseguido sem provas de qualquer crime. A Anistia Internacional afirma que encontrou “violações do processo legal que podem significar que o caso contra Ola Bini é injusto” e pediu que o estado equatoriano pare de “intimidar” seus advogados.
Inicialmente, Bini foi acusado por um suposto ataque a sistemas informáticos, mas posteriormente a promotoria trocou a acusação e o acusou de acesso não consentido a um sistema digital.
* Com informações de Sputnik Mundo.
Edição: Arturo Hartmann