General Freire Gomes comenta omissão por não investigar Pazuello por tentativa de golpe

Diário Carioca
O general Pazuello enquanto ministro da Saúde. Foto: reprodução

O general Marco Antonio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, prestou depoimento à Polícia Federal no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga a trama da tentativa de golpe de Estado durante o governo Bolsonaro.

O que você precisa saber

  • Confissão de inação em relação a suposta articulação golpista de Eduardo Pazuello.
  • Justificativa de Freire Gomes sobre sua inação.
  • Contexto sobre a situação de Pazuello e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
  • Novos depoimentos do general Freire Gomes e do tenente-brigadeiro Carlos Baptista Júnior.

Confissão de inação e justificativa

Segundo o depoimento, Freire Gomes confessou não ter tomado providências para investigar uma suposta articulação golpista feita por Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde. Ele justificou sua inação como uma “questão política”, afirmando que a ação do general não teria influência direta sobre o Exército.

Contexto sobre a situação de Pazuello e Nogueira de Oliveira

Eduardo Pazuello, que teria procurado o então presidente Jair Bolsonaro para propor uma ruptura constitucional, baseando-se em uma interpretação distorcida do artigo 142 da Constituição, foi isentado pelo Exército em 2021, mesmo após subir em um palanque para defender Bolsonaro em uma motociata. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, chefe da Força na época, também é investigado pela PF por sua suposta atuação golpista como ministro da Defesa.

Novos depoimentos

Além do depoimento do dia 2, o general Freire Gomes e o tenente-brigadeiro Carlos Baptista Júnior prestaram novos depoimentos, fornecendo mais detalhes sobre as intenções golpistas de Bolsonaro, incluindo o discurso que seria publicado pelo ex-presidente no ato do golpe.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca