A discussão sobre uma moção de louvor ao bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), gerou confusão na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (9).
Durante a sessão da Comissão de Segurança Pública (CSP), os deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Gilvan da Federal (PL-ES) entraram em um embate acalorado, revelando divisões em relação ao requerimento.
O que você precisa saber
- A maioria dos presentes na comissão, pertencentes à oposição, apoiou a moção de louvor a Elon Musk, enquanto o único representante da base governista, Glauber Braga, se posicionou contra.
- Durante o debate, Braga fez associações entre a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a milícia do Rio de Janeiro, provocando uma reação exaltada por parte de Gilvan da Federal.
A Disputa na Comissão de Segurança Pública
Posicionamentos e Discordâncias
Durante a sessão, o deputado Glauber Braga expressou suas preocupações, questionando a relação da família de Jair Bolsonaro com a milícia do Rio de Janeiro, afirmando: “O senhor acredita que no gabinete de quem hoje é senador e na época era deputado estadual estava lá a esposa e a mãe de um matador do escritório do crime? O senhor acredita que no Rio de Janeiro teve um outro matador que recebeu grana para executar uma vereadora eleita chamada Marielle Franco, e que era vizinho do ex-presidente da República?”
Reações e Conflito
Gilvan da Federal reagiu às declarações de Braga, acusando-o de desviar o foco do requerimento ao mencionar a família Bolsonaro e chamando-o de “palhaço”. Em resposta, Braga defendeu sua posição, afirmando: “Estou falando exatamente da moção. Não adianta colocar a bandeira do Brasil nas costas e ficar de joelho para o bilionário, para que tenha a soberania brasileira sendo atacada”.
Tensões e Desafios
O embate entre os parlamentares atingiu um ponto de tensão quando Gilvan desafiou Glauber a “falar dele fora do Congresso”, ao que o deputado do PSOL respondeu: “Não tenho medo de frouxo”.