Na tarde desta sexta-feira (10), em Brasília, o Governo Federal reuniu-se com representantes de grandes plataformas de redes sociais para discutir estratégias de combate à disseminação de informações falsas sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. O encontro teve como foco a apresentação de um protocolo de intenções que visa aprimorar os mecanismos de controle de fake news.
O que você precisa saber:
- Objetivo do Encontro: Fortalecer a colaboração entre governo e plataformas digitais para mitigar a propagação de notícias falsas.
- Impacto das Fake News: Desinformação compromete a eficácia dos esforços de resgate e a segurança dos envolvidos.
- Participantes: Incluíram representantes da AGU, Ministério da Justiça, Secom, e das plataformas de mídia social.
Detalhes da Reunião
A reunião foi realizada na sede da Advocacia-Geral da União (AGU) e contou com a presença de importantes autoridades do governo, como o advogado-geral da União, Jorge Messias, que enfatizou a necessidade de uma ação coordenada e efetiva para enfrentar a onda de desinformação que surgiu com a crise climática no sul do país.
Protocolo de Intenções
Durante o encontro, foi apresentada uma minuta de um protocolo de intenções, que inclui sugestões para aprimorar os mecanismos existentes nas plataformas de redes sociais para combater a disseminação de notícias falsas. Jorge Messias destacou a urgência dessa atuação, citando o aumento significativo de conteúdos enganosos relacionados aos eventos trágicos.
Resposta das Plataformas
Os representantes das plataformas expressaram sua disposição para colaborar com o governo e relataram as medidas que já estão sendo tomadas para combater conteúdos falsos. Eles se comprometeram a analisar rapidamente os termos do protocolo e a contribuir com sugestões adicionais que possam ser incorporadas ao documento.
Impacto da Desinformação
A disseminação de fake news tem afetado negativamente os trabalhos de resgate e assistência às vítimas, além de causar perturbações na atuação das forças de segurança e nos serviços públicos emergenciais. O governo enfatiza que tais informações falsas podem inclusive ameaçar a segurança física de agentes e voluntários envolvidos na resposta à tragédia.