A recente investigação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, na conta bancária de Jair Bolsonaro, abre uma nova fase nas apurações.
Os cerca de R$ 17 milhões recebidos pelo ex-presidente via Pix no último ano agora são alvo de minuciosa análise da Polícia Federal.
Parte desses fundos foi notadamente transferida a advogados do político, gerando questionamentos sobre a origem e destino desse dinheiro.
O que você precisa saber:
- Investigação na conta de Bolsonaro revela movimentações suspeitas de R$ 17 milhões via Pix.
- Parte dos fundos transferidos a advogados do ex-presidente gera estranhamento nas autoridades.
- Novas frentes de apuração abrem a possibilidade de enquadrar Bolsonaro por lavagem de dinheiro.
Transações sob escrutínio: As transações financeiras dos R$ 17 milhões recebidos por Bolsonaro estão sendo minuciosamente analisadas pela PF. O destino desses fundos, especialmente a transferência a advogados do ex-presidente, levanta questionamentos sobre a finalidade e a legalidade dessas operações.
Hipóteses de investigação: Fontes consultadas pelo Metrópoles indicam que uma das linhas de apuração considera a possibilidade de valores terem sido transferidos a terceiros, eventualmente retornando à família de Bolsonaro. Esta hipótese, se comprovada, poderia enquadrar o ex-presidente por lavagem de dinheiro.
Relatório do Coaf e investimentos: Um relatório do Coaf, enviado à CPI do 8 de Janeiro, revelou que Bolsonaro recebeu R$ 17,2 milhões em transferências via Pix entre janeiro e julho de 2023. Inicialmente investidos em fundos de renda fixa, parte desses fundos saiu da conta no Banco do Brasil gerenciada pelo tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ajudante de ordens do então presidente.