Jornalista esfaqueado em Brasília segue no hospital em recuperação

Diário Carioca
               O jornalista Gabriel Luiz, 29 anos, repórter da TV Globo, se recupera bem em um hospital particular de Brasília, onde segue internado sem previsão de alta. O jovem que foi esfaqueado na noite da última quinta-feira (14), no bairro Sudoeste, na capital federal. Ele levou cerca de 10 facadas na região do abdômen, tórax, pescoço e braços.  
De acordo com a família, Gabriel Luiz passou a noite de domingo (17) bem, sob observação e sem novas intercorrências. O quadro está dentro do esperado. "Gabriel continua lúcido, consciente e estável. A família permanece confiante e agradece a solidariedade e apoio de todos", diz a última nota oficial divulgada pelos familiares. O jornalista chegou a passar por quatro cirurgias e ficou um tempo intubado. 
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Prisão
Ainda no domingo, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) converteu em preventiva a prisão de José Felipe Leite Tunholi, 19 anos, suspeito de esfaquear Gabriel. Ele foi ouvido em audiência de custódia, procedimento padrão para quem é preso em flagrante. Com a decisão da Justiça de estender a prisão por prazo indeterminado, Tunholi foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda. 
O adolescente de 17 anos suspeito de ser cúmplice de Tunholi no crime está recolhido no Núcleo de Atendimento Integrado (NAI), ligado à Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes.
Crime
Na noite do crime, câmeras de segurança registraram a aproximação dos suspeitos enquanto Gabriel caminhava para casa. Mais à frente, a dupla atacou o jornalista. Em seguida, os dois saíram correndo em fuga. De acordo com a Polícia Civil do DF, a motivação do crime foi patrimonial.
"Segundo eles relataram, em depoimento, um dos indivíduos deu um mata leão na vítima, enquanto o outro desferiu diversas facadas. Enquanto um estava dando as facadas, o outro conseguiu subtrair a carteira e o celular. E ambos disseram que efetivamente nem conheciam a vítima, foi uma vítima escolhida a esmo", descreveu Douglas Fernandes, delegado-chefe adjunto da 3º Delegacia de Polícia.
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O delegado Peter Raquetat, responsável pelas diligências na região onde ocorreu o crime, acrescentou que os dois suspeitos levaram dinheiro que estava com a vítima. "Houve a subtração da carteira, que havia valores em reais, muito provavelmente R$ 250, descartando-se, com isso, as outras linhas de investigação que também apareceram ao longo do dia".
Além da carteira, os envolvidos na tentativa de latrocínio também levaram o celular da vítima. A carteira foi dispensada com documentos e cartões, e o celular também foi localizado nas proximidades do apartamento onde um dos autores do crime estava hospedado. O local seria a casa de um amigo e o celular teria sido descartado porque os suspeitos temiam que o aparelho fosse rastreado pela polícia.
Ainda de acordo com os delegados, ao constatarem a repercussão do caso, José Felipe Tunholi se preparou para fugir para a cidade mineira de Paracatu. Ele estaria de posse de cerca de 500 euros. Antes de fugir, no entanto, ele foi capturado pela polícia.
        Fonte:  BdF Distrito Federal
   Edição: Flávia Quirino


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