Lula descartou nesta sexta-feira (27) o uso de decretos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro e disse que as Forças Armadas não vão “brigar com bandido”.
“Eu não quero as Forças Armadas nas favelas brigando com bandido. Não é esse o papel das Forças Armadas e, enquanto eu for presidente, não tem GLO”, declarou Lula durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.
O presidente afirmou que o papel das Forças Armadas será de apoio logístico no combate ao crime no estado. “A Aeronáutica pode reforçar o policiamento nos aeroportos; a Marinha, nos portos brasileiros”, disse.
Lula também negou que pretenda “intervir” nas Forças Armadas para reduzir a tensão nas relações entre civis e militares, após o crescimento da participação militar no governo durante a gestão Jair Bolsonaro.
“Eu acho que a palavra intervenção não é a mais correta. O que nós estamos fazendo é tentando mostrar para a sociedade brasileira que militar não é melhor que civil, e civil não é melhor que militar”, disse.