Lula descarta uso de GLO no Rio e diz que Forças Armadas não vão “brigar com bandido em favelas”

Diário Carioca
Lula: "Não queremos pirotecnia. Não queremos uma intervenção no Rio de Janeiro como já foi feito, que não resultou em nada. Não queremos tirar a autoridade do governador e do prefeito. O que queremos é compartilhar com eles, trabalhar junto uma saída”. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Lula descartou nesta sexta-feira (27) o uso de decretos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro e disse que as Forças Armadas não vão “brigar com bandido”.

“Eu não quero as Forças Armadas nas favelas brigando com bandido. Não é esse o papel das Forças Armadas e, enquanto eu for presidente, não tem GLO”, declarou Lula durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

O presidente afirmou que o papel das Forças Armadas será de apoio logístico no combate ao crime no estado. “A Aeronáutica pode reforçar o policiamento nos aeroportos; a Marinha, nos portos brasileiros”, disse.

Lula também negou que pretenda “intervir” nas Forças Armadas para reduzir a tensão nas relações entre civis e militares, após o crescimento da participação militar no governo durante a gestão Jair Bolsonaro.

“Eu acho que a palavra intervenção não é a mais correta. O que nós estamos fazendo é tentando mostrar para a sociedade brasileira que militar não é melhor que civil, e civil não é melhor que militar”, disse.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca