Durante um discurso no Palácio do Planalto nesta terça-feira, o presidente Lula descreveu as recentes enchentes no Rio Grande do Sul como um “desastre climático” e um “aviso do planeta Terra”, enfatizando a necessidade urgente de ações climáticas.
O presidente Lula, comentando sobre as severas inundações que atingiram o Rio Grande do Sul, atribuiu os eventos trágicos a uma cobrança ambiental do planeta, durante a apresentação de novos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele destacou a importância de entender esses eventos como sinais de alerta para a humanidade sobre as mudanças climáticas.
O que você precisa saber:
- Contexto: Lula relaciona enchentes no RS a alertas climáticos.
- Consequências: O estado contabiliza 100 mortes e milhares de deslocados.
- Investimentos: Anúncio de R$ 1,4 bilhão em fundos de recuperação para o RS.
Impacto das Enchentes e Resposta Governamental
As enchentes no Rio Grande do Sul resultaram em 100 mortos, 128 desaparecidos e mais de 200 mil pessoas afetadas entre desabrigados e desalojados. O governo anunciou um aporte de R$ 1,4 bilhão para ajudar na recuperação do estado, destacando a gravidade da situação e a resposta rápida às necessidades imediatas dos afetados.
Importância da COP30 em Belém
Lula também reiterou o compromisso do Brasil em sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) em Belém, Pará, em 2025. Ele expressou o desejo de que a Amazônia, frequentemente discutida globalmente, tenha a chance de “falar para o mundo” sobre suas próprias questões e necessidades em termos de proteção ambiental e climática.
Reflexão sobre a Responsabilidade Climática
O presidente enfatizou que as catástrofes naturais como as vivenciadas no Rio Grande do Sul servem como lembretes críticos da urgência em abordar as mudanças climáticas. Ele apelou para a ação global e local para mitigar os efeitos adversos do aquecimento global e proteger as comunidades vulneráveis.