A polêmica envolvendo a extrema direita e parte da base do governo Lula ganha destaque com a aprovação, nesta terça-feira (19), de uma emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Proposta pelo deputado Eduardo Bolsonaro, a emenda proíbe gastos “inadequados” fundamentados em informações falsas.
Com ampla votação favorável, a medida impõe restrições controversas, como a proibição de cirurgias para mudança de sexo em crianças e adolescentes, além de outras restrições relacionadas à família tradicional.
O que você precisa saber:
- Emenda à LDO, proposta por Eduardo Bolsonaro, gera polêmica com restrições baseadas em ‘fake news’.
- Parlamentares, incluindo base do governo Lula, aprovam medidas que atingem temas como cirurgias de mudança de sexo e família tradicional.
- A emenda pode ser vetada pelo presidente Lula, enquanto críticos destacam a inexistência de certas práticas no Brasil.
Restrições Questionáveis: As restrições propostas pela emenda têm como base diversas “fake news” disseminadas pela extrema direita, incluindo a proibição de cirurgias em crianças para mudança de sexo, mesmo sem registros desse tipo de procedimento no país. Outras proibições incluem ações relacionadas a propriedades rurais, influência na orientação sexual de crianças e adolescentes, e a realização de abortos, exceto nos casos previstos em lei.
Aprovação e Participação da Bancada do DF: A emenda foi aprovada com expressiva maioria nas duas Casas do Congresso, contando com votos favoráveis de parlamentares de partidos como União, PP, PSD, MDB e Republicanos. A bancada do Distrito Federal também votou majoritariamente a favor, destacando o apoio da base do governo à medida polêmica.
Críticas e Possível Veto: Críticos, como a deputada Érika Kokay, apontam para a inutilidade da medida, destacando que muitas das proibições são baseadas em práticas inexistentes no Brasil. A deputada pediu ao presidente Lula que vete o texto, enfatizando a priorização da narrativa em detrimento da verdade.
Com informações do Brasil de Fato DF