O youtuber Bruno Aiub, o Monark, criticou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o de Jair Bolsonaro (PL), dizendo que os dois são “de pior para igual”. O influenciador também defendeu uma liberdade de expressão irrestrita, afirmando que o PCO (Partido da Causa Operária) deve poder apoiar o Hamas, e um nazista, advogar por suas ideias.
O que você precisa saber:
- Monark criticou o governo de Lula e Bolsonaro, dizendo que os dois são “de pior para igual”.
- O influenciador disse que o que se salva é a política externa do petista.
- Monark falou sobre o episódio em que chamou Flávio Dino de “gordola” e foi processado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública.
- O desembargador Fausto de Sanctis entendeu que o influenciador fez um “mal-educado desabafo” que não justifica uma ação penal.
- Monark defendeu uma liberdade de expressão irrestrita, afirmando que o PCO deve poder apoiar o Hamas, e um nazista, advogar por suas ideias.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Monark disse que o governo de Lula está “seguindo a mesma linha” do governo de Bolsonaro. “Não tem mudança nenhuma”, afirmou. “O que se salva é a política externa, que não está sendo subserviente a nenhum polo de poder, nem China nem EUA”.
O influenciador também criticou o crime de injúria, que prevê pena de detenção de um a seis meses ou multa. “É um crime ridículo”, disse. “Tinha que ser direito de todos xingar a pessoa do que quiser”.
Monark defendeu uma liberdade de expressão irrestrita, afirmando que todos devem ter direito de expressar suas ideias, mesmo que sejam controversas. “O PCO tem que poder apoiar o Hamas, e um nazista, advogar por suas ideias”, disse. “Se a gente não permite que as pessoas exponham suas ideias, a gente não vai conseguir combatê-las”.