O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), marcou presença no lançamento da “Seleção Petrobras Cultural – Novos Eixos” no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (23).
Durante o evento, Lula reafirmou sua visão sobre o conflito em Gaza, classificando as ações de Israel como genocídio. Além disso, manifestou apoio à criação de um Estado palestino livre e soberano, ressaltando a importância da convivência harmônica com Israel.
O que você precisa saber:
- Lula participa do lançamento da “Seleção Petrobras Cultural – Novos Eixos” no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
- Presidente reitera sua posição, classificando as ações de Israel na Faixa de Gaza como genocídio.
- Lula expressa apoio à criação de um Estado palestino livre e soberano, enfatizando a busca pela harmonia com Israel.
Posicionamento sobre o Conflito em Gaza: Durante o evento, Lula reforçou sua postura crítica em relação às ações de Israel na Faixa de Gaza. Ele reiterou que considera a situação não como uma guerra, mas como genocídio, apontando para a perda de vidas civis, especialmente mulheres e crianças.
“Da mesma forma que eu disse quando estava preso que não aceitava acordo para sair da cadeia porque eu não trocava a minha dignidade pela minha liberdade, quero dizer para vocês: eu não troco minha dignidade pela falsidade”, disse Lula.
A Favor da Criação do Estado Palestino: Lula aproveitou a ocasião para declarar seu apoio à criação de um Estado palestino livre e soberano. Ele enfatizou a importância de um convívio harmonioso entre esse novo Estado e Israel.
“E quero dizer para vocês que eu sou favorável à criação do Estado palestino livre e soberano”, disse o presidente. “Que possa, esse Estado palestino, viver em harmonia com Israel. E quero dizer mais: o que o governo de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio, porque está matando mulheres e crianças”.
Resposta às Críticas Sobre Entrevista na Etiópia: O presidente também abordou críticas recebidas após sua entrevista em Addis Ababa, na Etiópia, no domingo passado (18). Ele pediu que as pessoas leiam a entrevista em vez de basear suas interpretações em declarações do primeiro-ministro de Israel. Lula reafirmou sua posição, argumentando que o que ocorre em Israel é genocídio, destacando as vítimas civis, incluindo mulheres e crianças.
“Não tentem interpretar a entrevista que eu dei a Etiópia. Leia a entrevista ao invés de ficar julgando pelo que disse o primeiro-ministro de Israel. O que está acontecendo em Israel é genocídio. E não está morrendo soldado, estão morrendo mulheres e crianças dentro do hospital. Se isso não é genocídio, eu não sei o que é genocídio”, declarou.