DC em Brasília, 08 de fevereiro de 2024 – A operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta quinta-feira (8) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu entorno gerou reações de indignação e acusações de perseguição por parte de familiares e políticos aliados.
Bolsonaro teve o passaporte apreendido e terá que cumprir medidas cautelares, como não se comunicar com os outros investigados no inquérito que apura organização criminosa que planejou golpe de Estado.
O que você precisa saber:
- A PF cumpriu 38 mandados de busca e apreensão em seis estados e no Distrito Federal.
- O ex-presidente Jair Bolsonaro teve o passaporte apreendido.
- Bolsonaro terá que cumprir medidas cautelares, como não se comunicar com os outros investigados.
- Familiares e aliados de Bolsonaro reagiram com indignação e acusaram a PF de perseguição.
Michelle Bolsonaro publica versículo bíblico
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou por meio de seus stories do Instagram, publicando uma passagem bíblica.
Damares Alves se diz indignada, mas não surpresa
A ex-ministra dos Direitos Humanos e atualmente senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou estar sentindo “indignação”, mas afirmou que não está “surpresa” com a operação.
Carla Zambelli e outros parlamentares do PL acusam perseguição
A deputada Carla Zambelli (PL-SP) e outros parlamentares da bancada da sigla também se manifestaram. A deputada afirmou que o ex-presidente e seus aliados sofrem uma “perseguição descarada à oposição de Lula” e afirmou que a operação da PF seria uma reação ao ato de bolsonaristas em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, nesta quarta (7).
Eduardo Bolsonaro e outros deputados do PL sugerem viés político na operação
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, sugeriu que a decisão que autorizou as ações da PF tem viés político. “A política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal”, afirmou.
Hamilton Mourão compara Alexandre de Moraes a Hitler
O ex-vice-presidente e atualmente senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) fez um discurso no plenário do Senado Federal reclamando de “processos ilegais” e “arbítrios do STF”, chegando a comparar o ministro Alexandre de Moraes a Adolf Hitler.