A organização do Lollapalooza Brasil recorreu da decisão do ministro Raul Araújo, do TSE, que proibiu manifestações políticas durante as apresentações do festival.
O Ministro acatou um pedido do PL, partido de Jair Bolsonaro, que acionou o tribunal depois que a cantora Pabllo Vittar pediu a saída de Bolsonaro do governo e exaltou Lula durante seu show na sexta-feira.
Os organizadores do Lollapalooza acreditam que “não se pode querer transformar os eventos culturais em movimentos absolutamente neutros, sem participação política, sem que os legítimos interesses políticos sejam expressos, ou seja, não se pode querer que os diversos eventos sociais não possam ter uma participação ativa nas questões eleitorais”.
A organização do festival pede uma revisão da decisão e que não hajam penalidades em caso de descumprimento da decisão do TSE, que ao acatar o pedido do PL, definiu multa de R$ 50 mil para cada vez que a determinação for desobedecida.