DC – O ministro da Comunicação Social do governo Lula, Paulo Pimenta, acusou a imprensa de ser cúmplice do golpe de 2016 em resposta à reação de parte da imprensa à fala do presidente durante a retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima (RNEST).
O que você precisa saber:
- O ministro Paulo Pimenta acusou a imprensa de ser cúmplice do golpe de 2016.
- Pimenta disse que a imprensa foi cúmplice do golpe porque calou diante dos desmandos e crimes da Lava Jato.
- Pimenta disse que a imprensa silenciou diante das atrocidades judiciais contra Lula.
Em tuíte publicado na manhã deste sábado (20), Pimenta lembrou que “as relações da Força Tarefa da Lava Jato com os Estados Unidos são fartamente documentadas e objeto de investigações aqui e nos EUA”.
Segundo ele, “a Petrobrás, a Odebrecht, a JBS e a Embraer foram os alvos prioritários e isso é facilmente comprovado e inclusive confessado pelos ‘rapazes do Dallagnol’”.
Pimenta também afirmou que “os mecanismos de remuneração para o serviço prestado contra o Brasil são públicos. Bilhões pagos ilegalmente para ‘agradecer’ a colaboração dos lesa pátria”.
“Então porque está reação da mídia corporativa diante da fala do Lula?”, questionou.
“Por uma razão muito simples: assim como foram cúmplices do golpe em 64 foram cúmplices e artífices do golpe de 2016 e da perseguição odiosa ao PT e a Lula”, respondeu.
“Deu tudo errado e essa aliança espúria pariu Bolsonaro. Calaram diante dos desmandos e crimes da Lava Jato. Silenciaram diante das atrocidades judiciais contra Lula e sentem vergonha quando são lembrados que triste papel cumpriram neste período histórico”, afirmou.
“Bom, tudo isso aconteceu e os milhares de empregos perdidos e a destruição de boa parte do parque industrial brasileiros são as provas que não nos permitem esquecer. É um debate que precisa ser feito sempre!!”, encerrou.