O prefeito David Almeida (Avante) cumpriu, nesta segunda feira (10), agenda em Brasília, e anunciou apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), que garantiu, durante o encontro, a manutenção dos incentivos fiscais à Zona Franca de Manaus, num possível segundo mandato do atual presidente. Na agenda na capital do país, o prefeito também foi recebido pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, com quem conversou sobre os resultados de Manaus no ranking do Previne Brasil.
A comitiva liderada pelo prefeito incluiu os deputados estaduais eleitos Daniel Almeida e Wanderley Monteiro, ambos do partido Avante. No Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, David Almeida foi recebido pelo presidente Bolsonaro e, durante coletiva, se manifestou sobre a importância desse apoio para a população do Amazonas.
“No primeiro turno, eu não apoiei o presidente e agora vejo a necessidade do apoio, para que a gente possa avançar nas pautas da economia e, acima de tudo, na preservação do meio ambiente e dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus”, afirmou David Almeida.
“Esse é o maior projeto de preservação ambiental da história da humanidade, que mantém em pé 97% da floresta de nosso estado. Tudo isso se deve aos investimentos na Zona Franca de Manaus e nós mostramos a importância desse modelo de desenvolvimento. O presidente concorda, e hoje eu tive a sinalização positiva de que na sua reeleição os nossos incentivos serão preservados e a Zona Franca será fortalecida”, afirmou o prefeito de Manaus.
Saúde
O chefe do poder executivo do município também afirmou que o ministro Queiroga irá à Manaus, no próximo dia 19 de outubro, para agenda relacionada aos resultados da capital do Amazonas no Previne Brasil. Manaus obteve, pela terceira vez consecutiva, o primeiro lugar entre as capitais brasileiras no ranking do programa do Ministério da Saúde. O Previne Brasil avalia o desempenho dos serviços ofertados pelos municípios na Atenção Primária à Saúde. O programa serve como parâmetro para o financiamento das ações na área, a partir de sete indicadores estabelecidos.
“É na atenção básica que nós vamos fazer uma verdadeira revolução na saúde pública e, naturalmente, é necessário que os municípios cumpram as metas; e quem cumpre melhor a meta, recebe mais, e a consequência são mais benefícios para o cidadão da cidade premiada”, destacou Queiroga em relação ao desempenho dos municípios.
O Índice Sintético Final (ISF) alcançado por Manaus foi 8,37, considerando a média do desempenho nos indicadores avaliados pelo programa. A capital amazonense ficou à frente de Maceió (7,50), Curitiba (7,31), Porto Alegre (7,10), Florianópolis (6,85), Brasília (6,53), Palmas (6,48), Rio de Janeiro (6,24), Natal (6,16) e Porto Velho (6,06).
“Nós estamos conquistando os melhores lugares em saúde básica no Brasil pelo terceiro quadrimestre seguido. Um ano com os melhores índices em Saúde da Mulher, do Idoso, da Criança e pré-natal. Manaus é a melhor do Brasil com uma média muito superior ao segundo e terceiro colocados”, afirmou o prefeito.
Os resultados obtidos pelos municípios indicam a qualidade dos serviços realizados. O Previne Brasil considera a proporção dos seguintes indicadores: gestantes com pelo menos seis consultas de pré-natal, sendo a primeira realizada até a 12ª semana de gestação; gestantes com exames para sífilis e HIV; gestantes com atendimento odontológico realizado; mulheres com coleta de exame citopatológico na Atenção Primária à Saúde; crianças de um ano de idade vacinadas com a pentavalente e contra a poliomielite; pessoas com hipertensão, com consulta e pressão arterial aferida no semestre; e pessoas com diabetes e hemoglobina glicada solicitada no semestre.
Em Manaus, a gestão pública afirma que a meta é continuar na liderança do ranking das capitais e melhorar, cada vez mais, os índices. Para que isso ocorra, o município anunciou a convocação dos 100 primeiros agentes comunitários de saúde que foram aprovados em concurso público. Segundo o prefeito, o município planeja ainda a construção de até 15 UBSs porte 4. “São mini-hospitais com capacidade de atender 1,2 mil pessoas por dia em cada unidade. A nossa meta é continuar com a liderança. É difícil chegar nessa posição, porém, mais difícil ainda é se manter em primeiro lugar; e Manaus tem conseguido alcançar esses índices”, frisou Almeida.