Uma coletânea de crimes praticados pelo presidente temporário do Pros, Euripedes Júnior, e seu advogado, Bruno Pena – entre os quais uma convenção avalizada com assinaturas falsificadas – acendeu o sinal amarelo dentro do Tribunal Superior Eleitoral.
“Estamos confiantes de que a justiça será feita e o Pros virará essa página marcada por desmandos e escândalos de corrupção”, declarou Pablo Marçal, que mantém candidatura ao Palácio do Planalto enquanto batalha na esfera judicial para encerrar o ciclo de insegurança jurídica.
A decisão do TSE sobre a ação interposta pelo grupo de Pablo Marçal deve ser anunciada hoje, criando a expectativa do retorno de Holanda à presidência do partido.
“Passo a passo estamos demonstrando a cruzada criminosa do antigo grupo que saqueou o Pros”, apontou o presidenciável.
A lista de crimes é realmente extensa: além da falsificação de assinaturas em convenção fake realizada dia 3 de novembro de 2017, Ministério Público, Justiça Federal e Polícia Federal têm uma coletânea de denúncias contra Eurípedes Júnior, que teria desviado dinheiro público destinado ao partido para aquisição de helicóptero, gráfica e pagamento de contas pessoais.
Ainda figuram nas denúncias acordos políticos envolvendo pagamento de propinas – o que sugere a tentativa de reedição do esquema junto ao Partido dos Trabalhadores. Assim que reassumiu, ainda que em caráter temporário e com a garantia frágil de liminar, Eurípedes Júnior fez tratativas com a cúpula do PT para dissolver a candidatura de Pablo Marçal e apoiar a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“As denúncias são graves e consistentes, por isso estamos confiantes de que a justiça atuará para libertar o Pros das garras da corrupção”, finalizou Pablo Marçal.