O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro e amigo pessoal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Fabrício Queiroz, foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em Atibaia, interior de São Paulo. A ação é resultado de uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo.
Queiroz é investigado por participação em um esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando era deputado estadual.
Ele estava em um imóvel do advogado de Flávio, Frederico Wasseff, o que explicita ainda mais as relações do senador com seu ex-funcionário.
O ex-funcionário do filho do presidente foi levado ao Rio de Janeiro de helicóptero, passou por exames no Instituto Médico-Legal (IML) e, no começo da tarde, deu entrada no presídio de Benfica, na Zona Norte fluminense.
Depois, Queiroz foi levado para o Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, em Bangu (zona oeste do Rio). Segundo a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária), por causa da epidemia do coronavírus, ele cumprirá o isolamento social durante 14 dias no presídio.
O ex-assessor, que é um policial militar aposentado, movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta bancária de maneira considerada “atípica”, segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), o que deu início às investigações.
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Edição: Camila Maciel