Para ajudar na produção, universidade solicita empréstimo de impressoras 3D e doação de acetato
Publicado em
03/04/2020 10h58
Para ajudar os profissionais de saúde pública no combate ao novo coronavírus (Covid-19), pesquisadores e professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) estão produzindo protetores faciais com impressão 3D, por meio do Projeto Higia. A produção dos protetores está sendo feita no Laboratório Audiovisual do Curso de Arquitetura e Urbanismo da instituição.
A impressora 3D produz a haste que dá suporte e prende a folha de acetato, que fica na frente como proteção. O acetato usado foi obtido por doação da comunidade externa à UFT. A expectativa é produzir aproximadamente cinco mil máscaras. Para que isso seja possível, a UFT fez um acordo com o Ministério Público do Trabalho de Araguaína (TO), que vai possibilitar a compra de mais equipamentos e matéria-prima.
“A situação emergencial exige conhecimento técnico aplicado, criatividade, decisões rápidas e desburocratizadas, para fazer melhor uso dos recursos em curto espaço de tempo. O uso de impressoras 3D para a produção de Equipamentos de Proteção Individual tem se mostrado uma ação assertiva de pesquisadores, estudantes e voluntários em várias partes do Brasil, demonstrando a relevância da ciência e a função social da universidade”, destacou a pesquisadora Patrícia Orfila.
A UFT está aceitando empréstimo de impressoras 3D para ajudar na produção dos protetores. “Pedimos à comunidade acadêmica e externa que se tiverem o equipamento e a disponibilidade que, por favor, nos procurem para que possamos dar velocidade à produção”, solicitou o professor Warley Gramacho, que também confecciona os protetores.
Para emprestar o equipamento ou doar acetato, acesse o site da iniciativa.
Com informações do Ministério da Educação