O deputado estadual Guto Zacarias (União-SP), vinculado ao Movimento Brasil Livre (MBL), foi chamado de “TikTok ambulante” pelo colega Guilherme Cortez (PSOL-SP) durante uma discussão na sessão da CPI da Transição de Gênero, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
O que você precisa saber:
- O deputado Guto Zacarias foi chamado de “TikTok ambulante” pelo colega Guilherme Cortez.
- Cortez disse que as falas de Zacarias são desconexas e sem compromisso com a verdade.
- Cortez acusou Zacarias de usar o pânico moral para tentar ganhar debates.
Assim como em ocasiões anteriores, Cortez ridicularizou o deputado do MBL, que perdeu completamente o rumo e virou alvo de chacota entre os colegas e nas redes sociais. Ao criticar o colega, o deputado do PSOL rotulou Guto como um “TikTok ambulante” devido às suas falas desconexas e sem compromisso com a verdade.
“Guto é o primeiro caso de um deputado que é um TikTok ambulante. Ele só consegue fazer falas de um minuto e meio, porque depois vira um corte. O nexo é desprezado. A verdade não importa, a verdade é um detalhe, tudo o que importa é você fazer uma frase de efeito, confundir as pessoas e usar o pânico moral para tentar ganhar um debate”, iniciou Guilherme Cortez.
Em seguida, para ilustrar como as falas do deputado do MBL não possuem nexo, Cortez comparou o colega com a linha do tempo de redes sociais. “Quem assiste ou está conosco aqui não entende as falas do deputado Guto, porque ele transita por tudo: passa para o Maduro, depois fala que para resolver a questão da transfobia aprovou o Jovem Capitalista, então fala do PT e do PSOL, volta aqui, volta acolá, fala do Congresso Nacional… É assim, é o primeiro caso de um deputado que é um TikTok ambulante […] o nexo é desprezado”, debochou.
Posteriormente, o deputado Guilherme Cortez explicou que a aparente falta de nexo é uma estratégia para interditar e desvirtuar discussões sérias. “Isso também é uma maneira de distorcer o debate, porque não há um debate racional a ser feito. O deputado, em diversas ocasiões, fez perguntas redundantes para os médicos (CPI da Transição de Gênero), mesmo sabendo que não eram verdadeiras, retomando fake news que já tinham sido esclarecidas por profissionais”, disse.