A ex-deputada estadual Alana Passos (PTB-RJ) entrou com uma ação no Ministério Público do Rio de Janeiro contra os organizadores do show de Madonna em Copacabana, alegando exposição de menores a “pornografia explícita”.
Alana Passos, pré-candidata a vereadora pelo Rio de Janeiro, criticou a realização do show de Madonna na Praia de Copacabana, ocorrido no último sábado, afirmando que o evento promoveu “imoralidade” com a presença de conteúdo impróprio para menores, tanto presencialmente quanto através da transmissão televisiva. Passos defendeu que a prefeitura e os organizadores do evento sejam responsabilizados.
O que você precisa saber:
- Acusação: Alana Passos acusa show de Madonna de expor menores a conteúdo impróprio.
- Ação: Passos protocolou uma ação no MPRJ contra a prefeitura do Rio e os organizadores do evento.
- Declarações: Passos afirma que vai lutar contra a “degradação moral” promovida pelo evento.
Contexto da Ação e Repercussão
Passos destacou em suas redes sociais que a atuação da prefeitura e dos organizadores foi inadequada, apelando para a proteção da “inocência de crianças e adolescentes”. A ex-deputada utiliza uma linguagem forte para expressar sua oposição ao que ela chama de “devassidão” financiada por dinheiro público, enfatizando a necessidade de respeitar os valores familiares.
Contraponto: Controvérsias Anteriores
Embora Alana Passos se posicione como defensora dos valores familiares e da moralidade pública, sua própria trajetória política inclui controvérsias que questionam sua consistência em praticar o que prega. Em 2020, enquanto deputada do PSL, Passos foi criticada por nomear uma empregada doméstica como assessora parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), uma decisão vista por muitos como um uso questionável de recursos públicos e uma possível irregularidade ética. Essa ação levantou debates sobre a integridade de suas ações e decisões políticas.
Relembre alguns casos da defensora da moral e dos bons costumes: