Bolsonaro chama Eduardo Paes de “ditador” e prefeito do Rio diz que não dialoga com a morte

Diário Carioca

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), respondeu nesta sexta-feira (17) às provocações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que fez uma “live” na noite de quinta (16). Durante sua fala, Bolsonaro chamou Paes de “ditador”, em referência à obrigatoriedade na capital fluminense de apresentação de comprovante de vacinação contra a covid-19 por servidores públicos.

“Eu quero dizer, com muito respeito e formalidade ao senhor presidente da república, que eu não dialogo com a morte. (…) O que diz respeito a mim é a solidariedade com as muitas famílias enlutadas nesse país. Não sei se o presidente da república tem capacidade de se sensibilizar com isso, quero crer que sim”, afirmou Paes.

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Na legenda do vídeo que publicou nas redes sociais, o prefeito disse que estava respondendo às “baboseiras vindas de Brasília”, referindo-se à “live” do dia anterior.

Na última quarta-feira (15) entrou em vigor um decreto da Prefeitura do Rio determinando que locais de lazer e entretenimento, como academias, shoppings, clubes, cinemas, teatros, salas de jogos, museus, espaços de visitação turística e de serviços vetem o acesso de pessoas que não apresentarem comprovante de vacinação.

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No mesmo dia, em evento realizado na sede do Tribunal de Justiça do Rio, o prefeito da capital fluminense disse que caso o Ministério da Saúde continue atrasando as entregas das doses da vacina para combater a covid-19 entrará na Justiça contra a pasta.

“Se tiver que tomar uma medida judicial, vamos tomar. Mas, nesse momento o diálogo está sendo permanente. Eles viram que alguns estados e municípios acabaram avançando em relação aos outros, com a vacinação não cumprindo o calendário nacional”, destacou Paes.

Edição: Eduardo Miranda


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