Cabo Vaneza Lobão, assassinada em Santa Cruz, investigava 400 PMs suspeitos de ligação com milícia

Diário Carioca
Vaneza Lobão - Foto: Reprodução

A cabo Vaneza Lobão, que foi brutalmente assassinada em frente à sua residência em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em novembro do ano passado, desempenhava um papel crucial na investigação de aproximadamente 400 policiais militares suspeitos de envolvimento com milícias. Atuando na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, sua principal tarefa era manter uma lista de suspeitos, concentrando-se na Zona Oeste do Rio.

O trágico acontecimento envolvendo Vaneza levou às investigações que resultaram na prisão do subtenente Leonardo Vinicio Affonso, suspeito não apenas de vínculos com milícias, mas também de acessar informações cruciais sobre a cabo. Affonso, que anteriormente trabalhou na mesma unidade que Vaneza, foi afastado após uma denúncia anônima, promovido e, posteriormente, tornou-se motorista pessoal de um coronel.

O que você precisa saber:

  • Investigação de Milícias: Cabo Vaneza Lobão, assassinada no Rio, liderava investigações sobre 400 PMs suspeitos de envolvimento com milícias.
  • Assassinato Brutal: Morta em frente à sua casa, Vaneza Lobão desencadeia investigações que levam à prisão do subtenente Leonardo Vinicio Affonso.
  • Vínculos com Milícias: Affonso, afastado após denúncia, é suspeito de ter acesso a informações sobre Vaneza e é preso por possível envolvimento no homicídio.
  • Consulta ao Sistema Interno: Investigações apontam que o subtenente fez várias consultas ao sistema policial em busca de informações sobre a cabo.

Vínculos com Milícias e Afastamento: Affonso, suspeito de ligações com milícias, foi inicialmente afastado após uma denúncia anônima. Entretanto, surpreendentemente, foi promovido e assumiu o cargo de motorista pessoal de um coronel. As suspeitas de envolvimento no assassinato de Vaneza levaram à sua prisão, destacando a complexidade do caso.

Consulta ao Sistema Policial: A investigação indicou que Affonso fez múltiplas consultas ao sistema interno da polícia, levantando preocupações sobre o acesso a informações privilegiadas e possíveis motivações para o assassinato de Vaneza. O subtenente permanece detido enquanto as investigações continuam.

Share This Article
Follow:
Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca