O acordo de delação premiada feito pelo ex-policial militar Élcio de Queiroz, preso por dirigir o carro utilizado no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, não o impede de ser julgado por júri popular.
A afirmação é do Ministério Público do Rio de Janeiro.
De acordo com o MP, seria inconstitucional retirar a competência que foi assegurada aos jurados.
O tempo da pena, assim como as cláusulas do acordo, permanecem em sigilo por imposição legal.
Élcio está preso desde março de 2019 e é réu pelos homicídios de Marielle e de Anderson, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.
No acordo de delação, o ex-PM narrou detalhes do planejamento e da execução do crime que aconteceu em março de 2018.
A força-tarefa que investiga o caso diz ter confirmado os elementos centrais da versão apresentada na delação do ex-policial militar.