Casos e óbitos por covid no Brasil tem a maior queda do ano, segundo levantamento da Fiocruz

Diário Carioca

Os casos e os óbitos por covid-19 no Brasil sofreram a maior queda desde o início do ano, segundo dados do Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta-feira (17). Segundo o levantamento, são 12 semanas consecutivas de diminuição do número de mortes – com redução de 3,8% ao dia na última Semana Epidemiológica.

O total de casos também apresenta tendência de redução, mas com oscilações ao longo das últimas 12 semanas. A média é de 15,9 mil casos e de 460 óbitos diários no período de 5 a 11 de setembro.

No mesmo levantamento, a Fiocruz informou também que a taxa de ocupação de leitos de UTI de covid-19 se encontra no melhor cenário desde que o começou o monitoramento do indicador. Apenas na capital do Rio a porcentagem de internações está superior a 80%. Já Boa Vista, em Roraima, e Curitiba, no Paraná, estão com alertas intermediários, somando 76% e 64% respectivamente.

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Apesar da tendência de melhora no quadro geral do país das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), o estudo chama atenção para a avaliação de média móvel das últimas semanas, que mostra que os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Goiás e o Distrito Federal ainda estão com taxas acima de 5 casos por 100 mil habitantes − considerada muito alta.

“Apesar da queda acentuada da mortalidade por covid-19, a pandemia ainda não acabou e cuidados ainda devem ser mantidos para que este quadro positivo não seja revertido”, alertam os pesquisadores no texto que acompanha os números.

Os pesquisadores ainda defendem o uso do “passaporte da vacina”, já implementado na capital do Rio nesta semana, e dizem que a “iniciativa é uma política pública para a proteção coletiva e estímulo da vacinação”.

Outra medida importante, segundo eles, é a manutenção do distanciamento físico, já que a cobertura razoável para conseguir bloquear a circulação do coronavírus é de pelo menos 70% de pessoas com esquema vacinal completo.

Edição: Mariana Pitasse


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