O secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, vai se reunir nesta sexta-feira (6) com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para falar das investigações sobre o assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, mas já descartou a federalização do caso. O crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (5).
Os médicos vieram ao Rio para participar de um congresso internacional de ortopedia e estavam no quiosque quando foram atacados a tiros. Foram mais de 30 disparos. Uma quarta vítima, também, médico, sobreviveu ao ataque e está internado em um hospital particular da cidade.
Entre os mortos, dois eram de São Paulo e um da Bahia.
Na reunião, marcada para o meio dia e meia, no Palácio Guanabara, Capelli e Castro vão discutir, ainda, a cooperação para as ações contra o tráfico de drogas no Rio.
Capelli chegou na quinta-feira à cidade e participou de reuniões com a cúpula da segurança pública do estado. Na saída, ele não deu detalhes das investigações, mas reforçou que a Polícia Federal está acompanhando e apoiando o trabalho da Polícia Civil do Estado com informações de inteligência.
Duas equipes da Polícia Civil de São Paulo também estão no Rio de Janeiro acompanhando as investigações do crime.
Os corpos dos médicos foram liberados na quinta-feira do Instituto Médico Legal. Marcos Corsato e Diego Bomfim estão sendo velados em Presidente Prudente e Sorocaba, onde serão sepultados Nesta sexta-feira. O corpo de Perseu Almeida foi levado para Salvador, na Bahia, onde será enterrado também nesta sexta-feira.
Da Ag Brasil