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domingo, novembro 24, 2024

Comissão da Alerj pede ao Ministério Público que apure atrasos dos trens da SuperVia

Rio de JaneiroComissão da Alerj pede ao Ministério Público que apure atrasos dos trens da SuperVia

Na última quarta-feira (1), a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) enviou um ofício ao Ministério Público Estadual (MP-RJ), pedindo a apuração das causas dos constantes atrasos em linhas de trens da SuperVia. 

De acordo com a concessionária, os atrasos se devem ao furto de cabos e equipamentos de sinalização dos trilhos. O número de furtos de cabos de energia no primeiro semestre superou as ocorrências de todo o ano passado.

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Nos dois primeiros dias desta semana na segunda-feira (30) e na e terça-feira (31), os trens do ramal Japeri, que vai da Central do Brasil, no centro da cidade do Rio de Janeiro, até Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense, circularam com intervalo maior que o usual. 

De acordo com o documento elaborado pela Alerj e protocolado na 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva De Defesa do Consumidor e do Contribuinte do MP-RJ, a comissão relata que “se trata de uma sucessão de problemas, há tempos ocorrendo em face da população e que, neste sentido, se tem atrasos, paralisações de composições por falta de manutenção e peças, redução do número de funcionários na empresa, e assim causando prejuízos aos trabalhadores incalculáveis”.

Com o documento, a comissão também solicita que a concessionária explique quais medidas de segurança estão sendo tomadas, para que os atrasos sejam evitados.

Segundo apuração do jornal O Dia, a SuperVia informou que está iniciando um convênio com a Polícia Militar por meio do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis). 

Segundo o jornal, policiais militares serão contratados para reforçar o patrulhamento no sistema ferroviário em seus dias de folga. Além disso, a concessionária disse que está ampliando ações de inteligência e trocou a empresa que fornece os agentes de controle. Eles fazem rondas em todo o sistema, mas não têm poder de polícia para atuar.

Edição: Mariana Pitasse


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