Técnicos da Vigilância durante inspeção em loja de conveniência de posto de gasolina. Foto: Divulgação
A fiscalização em bancos e lojas de conveniência de posto de gasolina para conferir as normas sanitárias e coibir a aglomeração de pessoas entrou na rotina diária da Vigilância Sanitária. Em cumprimento ao Decreto RIO 47282/20, que reúne medidas de enfrentamento ao coronavírus (Covid-19) determinadas pelo prefeito Marcelo Crivella, técnicos inspecionam os estabelecimentos e reforçam recomendações fundamentais na prevenção ao novo vírus. Na ação, as equipes vistoriam banheiros verificando se há lavatórios com água corrente, dispensadores de sabão líquido e de papel-toalha, e lixeiras com tampas acionadas por pedal, para evitar o contato com as mãos.
Na mesma atuação que atende a Resolução 4342/20 da SMS, publicada no Diário Oficial do último dia 30, os fiscais fazem ações orientativas fixando nos banheiros dos estabelecimentos adesivos com mensagens que alertam para a importância da correta e frequente higienização das mãos. Em três dias (2, 3 e 6 de abril) foram feitas 46 inspeções, entre elas, dez para verificar denúncias de aglomeração e três relativas à falta de álcool gel e de higiene em geral, todas recebidas na Central de Atendimento 1746. As ações resultaram em duas infrações (uma por falta de higiene e uma por aglomeração) e na emissão de quatro intimações para que os comércios providenciem adequações no sistema de climatização.
— Nós da Vigilância Sanitária esperamos que essa prática da lavagem frequente das mãos com água e sabão, que está sendo amplamente divulgada na pandemia, tenha vindo para ficar, pois através dela podemos prevenir não só a Covid-19, mas também outras enfermidades respiratórias e gastrointestinais, como as doenças que são transmitidas pela manipulação de maneira errada dos alimentos — ressalta Flávio Graça, superintendente de Educação da Vigilância Sanitária.
Inspeções 24 horas – Neste período de isolamento, a Vigilância Sanitária segue mantendo os serviços essenciais. Um deles é o atendimento 24 horas de reclamações registradas na Central 1746, com foco em denúncias relativas ao coronavírus (Covid-19). Em média, os técnicos realizaram 40 inspeções por dia, a maioria referente à falta de equipamento de proteção individual (EPI), falta de higiene e venda irregular de álcool 70%, como a flagrada recentemente na Ceasa-RJ, em Irajá, na ação conjunta com a Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon). As equipes seguem de plantão para as fiscalizações em mercados, farmácias e demais estabelecimentos com autorização de funcionamento. A população pode colaborar registrando irregularidades na Central 1746.