A Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), marco pioneiro da engenharia nas Américas, recebeu o título de Patrimônio Histórico, Cultural e Científico de Natureza Imaterial do Estado do Rio de Janeiro.
Com mais de 5 mil alunos distribuídos em 13 cursos de engenharia e um corpo docente de 210 professores, a Politécnica se destaca como um dos principais centros de ensino de engenharia do país.
O que você precisa saber
- Escola Politécnica da UFRJ é declarada Patrimônio Imaterial do Estado do Rio de Janeiro.
- Reconhecimento se dá no mês em que a instituição completa 150 anos de história.
- Cerimônia de celebração está marcada para o dia 25 na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
História e Importância
A história da Politécnica se entrelaça com a do ensino de engenharia no Brasil, remontando à Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, fundada em 1792. A instituição, inicialmente voltada para o treinamento militar, evoluiu ao longo dos anos, admitindo alunos civis em 1874 e, desde então, desempenhando um papel crucial na formação de engenheiros e na contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico do país.
Reconhecimento Oficial
O reconhecimento como Patrimônio Imaterial do Estado do Rio de Janeiro se deu por meio de uma lei proposta pela deputada estadual Elika Takimoto (PT). A cerimônia de celebração está agendada para o próximo dia 25 na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Legado e Personalidades
Ao longo de sua história, a Escola Politécnica viu passar por suas salas e corredores figuras de relevância nacional, como o escritor Malba Tahan, a urbanista Carmen Portinho, e os engenheiros André Rebouças e Paulo de Frontin, entre outros.
Declarações
A diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado, expressou o orgulho da instituição por seu legado de inovação tecnológica e contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país.