Uma expedição na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, encontrou espécies que sobrevivem à poluição das águas. Cavalos-marinhos, tartarugas-verdes, peixes-pedra e peixes-morcego são exemplos de alguns animais encontrados na baía. Também foram observados bancos de corais, esponjas e até um polvo-pigmeu, de aproximadamente dez centímetros, flagrado pela primeira vez nas águas do Estado do Rio.
Os registros fazem parte do estudo Expedição Águas Urbanas. O projeto, que tem duração prevista de 18 meses, é realizado pelo Instituto Mar Urbano, com apoio da OceanPact, uma das principais prestadoras de serviços do setor marítimo no Brasil, e da Águas do Rio, concessionária de abastecimento de água e esgotamento.
O diretor do instituto Mar Urbano, o biólogo e fotógrafo Ricardo Gomes, conta que a rotina do estudo inclui mergulhos semanais pela baía para observação e registro em vídeos e fotos de alta resolução da fauna marinha local. “O objetivo é abrir a janela do fundo do mar. Queremos mostrar para a sociedade que, mesmo em meio à poluição, o meio ambiente resiste”, afirma.
Para o CEO da OceanPact, Flavio Andrade, no mês em que se celebra o Dia Mundial dos Oceanos é importante chamar a atenção para o impacto da poluição nos oceanos e inspirar a população a contribuir com a proteção das águas.
“A OceanPact promove o conhecimento, o monitoramento e, principalmente, o uso sustentável do mar. O mar é o principal recurso para nossas atividades e respeitamos o meio ambiente onde atuamos, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) propostos pela ONU. Temos o compromisso com a preservação dos ecossistemas aquáticos e promovemos iniciativas para a restauração de manguezais, disseminando conceitos de boas práticas sobre cultura oceânica e conservação de ecossistemas costeiros”, afirma Flavio Andrade.
Junto ao Instituto Mar Urbano, a OceanPact desenvolve ações voluntárias de limpeza de praias, webséries e conteúdos educativos para redes sociais. A companhia também apoia o projeto Guanabara Verde, que restaurou 12,2 hectares de manguezais na região da Baía, com o plantio de 30,5 mil mudas. A meta, agora, é conseguir plantar mais 1 milhão de espécies nativas na região.