O Prefeito Eduardo Paes e o subprefeito do Centro do Rio de Janeiro, Alberto Szafra, estão sendo responsabilizados, por famílias e organizadores, por deixar famílias em insegurança alimentar, impedindo-os de trabalhar na Feira da Mauá. Mais de 60 famílias trabalham na feira cultural, que está no local desde 2016 e tem parte de sua renda revertida para a Associação Filantrópica Arte Salva Vidas, responsável por cuidar de 497 crianças e mais de 3 mil famílias em vulnerabilidade social.
A feira segue todas as exigências e funcionava através do Decreto Rio Nº 47078 de 03/01/2020, mas, por interesses políticos, a Prefeitura do Rio está proibindo as famílias de trabalharem no local, deixando-as sem sustento.
A presidente da Arte Salva Vidas, Aldari Marques, vem sofrendo perseguição e retaliação por desenvolver esse trabalho sociale luta contra a fome. E, apesar de inúmeras reuniões com as pessoas responsáveis, nada até o momento foi resolvido. O círculo vicioso entre a SEOP, a Gerência de Feiras Especiais e a Subprefeitura do Centro tem impedido que a situação seja resolvida.
Feira da Mauá já é tradição cultural
A ‘Feira da Mauá’ fica entre o Museu da Arte do Rio e o Museu do Amanhã, bem no coração da revitalizada Praça Mauá, onde diversos transeuntes e turistas passam diariamente. Além de contribuir com as ações sociais da Arte Salva Vidas, a feira também traz arte e cultura, que são vistos com os artistas locais por todo canto da feira.
A inércia do poder público e a não autorização da Feira da Mauá deixam famílias sem sustento e em insegurança alimentar. As famílias passam por dificuldades e estão impedidas de trabalhar. A Associação Filantrópica Arte Salva Vidas e os expositores da Feira do Mauá pedem uma solução para o problema causado por Eduardo Paes e Alberto Szafra.