Festivais de música no Rio: como podem influenciar no turismo e na economia da cidade

Diário Carioca
Copacabana - Rio de Janeiro - (Créditos: iStock)

É uma tarefa quase impossível pensar no Brasil sem mencionar a cidade do Rio de Janeiro. Ela está presente nas letras de canções, no visual icônico das calçadas de Ipanema, nos cenários paradisíacos televisionados, na exuberância dos desfiles na Marquês de Sapucaí e nos braços abertos do Cristo Redentor, que permeiam o imaginário e a cultura pop brasileira. 

Toda essa pluralidade, característica da vida carioca, contribuiu para a construção de estruturas que, historicamente, foram se comprovando capazes de realizar os mais diversos festivais de música. Não por acaso, o Rio de Janeiro se tornou um grande palco para artistas nacionais e internacionais. A efervescência musical e artística, inclusive, está associada com a geração de ativos na economia de forma direta e indireta. 

Eventos e impulsionamento econômico

Além do Carnaval, a cidade recebe todos os anos uma série de eventos em celebração à arte e à música. Um dos mais famosos, inclusive, a carrega em seu nome: o Rock in Rio. A edição de 2022 impactou em mais de R$ 2 bilhões em receita para o município, segundo informações divulgadas pela organização para o veículo Gazeta de São Paulo. 

Esse número é elevado porque considera a geração de postos de trabalho e, ao mesmo tempo, as movimentações no setor de turismo e serviços. Afinal, como se sabe, por atrair artistas renomados, os festivais cariocas incentivam fãs de outras localidades a se deslocarem até a capital do Rio tanto para assistirem aos shows quanto para “turistar”. Nesse movimento, entram os gastos com passagens, hospedagem, transporte, lazer e alimentação. 

Motivados pelo crescimento no fluxo de visitantes, empresários de pequeno a grande porte aproveitam o aumento da demanda para valorizar o seu trabalho. Logo, é esperado que os custos fiquem mais caros, em resposta à maior procura, como acontece durante as atrações no Estádio Nilton Santos (Engenhão), Circo Voador, Qualistage, Parque Olímpico,  Fundição Progresso, Marina da Glória, Vivo Rio e até mesmo na Praia de Copacabana.

Turismo musical

O segundo semestre promete ser movimentado nas terras cariocas. Estão programados o Doce Maravilha (Festa da Música Brasileira) nos dias 12 e 13 de agosto; o Rock the Mountain em 4, 5, 11 e 12 de novembro na vizinha Petrópolis; e o Novas Frequências de 1 a 22 de dezembro. Somado aos concertos internacionais como o de Roger Waters e Taylor Swift, tal sequência de eventos contribuirá na arrecadação dos recursos com turismo.

O investimento em entretenimento e lazer se correlaciona com a qualidade de vida e a sensação de bem-estar no geral. Portanto, pode funcionar como um paliativo para uma rotina exaustiva onde se predomina a preocupação com o trabalho,a gestão da casa e até mesmo as contas, que podem ser mais bem monitoradas no modelo de cobrança recorrente, facilitando o controle das finanças. Tal controle pode contribuir com a possibilidade de desfrutar um momento para aproveitar uma experiência musical de lazer. 

O segredo para desfrutar das apresentações musicais, sem tantas ressalvas, é o planejamento. Quanto maior for o tempo entre a negociação de hospedagem e transporte e a data do evento, maiores são as chances de conseguir preços mais acessíveis e condições de pagamento facilitadas. Com organização, é possível assistir ao cantor favorito e, ainda, se encantar com as belezas do Rio de Janeiro gastando pouco.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca