Filhas são presas por tentativa de feminicídio contra própria mãe no Rio de Janeiro

Diário Carioca
Irmãs são presas por tentativa de homicídio contra a mãe. Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro efetuou a prisão de duas irmãs, Jessica e Vitória de Azevedo Celestino, acusadas de tentativa de feminicídio contra a própria mãe.

O crime chocante, ocorrido em Nova Iguaçu, revela a gravidade da violência doméstica, mesmo quando perpetrada por mulheres. A vítima, debilitada, buscou socorro na Delegacia de Atendimento à Mulher, desencadeando a prisão das agressoras.


A Violência Inimaginável:

No cenário trágico, Jessica, de 21 anos, e Vitória, de 20 anos, foram presas em flagrante enquanto dormiam. A mãe, que suportou agressões físicas e psicológicas, buscou ajuda na Deam de Nova Iguaçu no sábado. As filhas a arrastaram para o quarto, onde a agressão brutal aconteceu, incluindo sufocamento com um pano. O caso revela a face cruel da violência intrafamiliar, uma triste realidade que atinge diferentes estratos sociais.


A Terrível Sequência de Agonia:

As agressões, descritas pela mãe à polícia, incluíram socos e sufocamento, com a cruel ironia de uma das filhas rindo da situação enquanto a outra proferia insultos. A situação só cessou quando o companheiro da vítima interveio ao ouvir os gritos desesperados. Áudios ameaçadores enviados pelas agressoras, mesmo após a denúncia, evidenciam a persistência do terror psicológico. O caso, enquadrado como tentativa de feminicídio, destaca a necessidade de enfrentamento contínuo contra todas as formas de violência doméstica.


Feminicídio: Rompendo Estereótipos:

A delegada Mônica Areal, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de Nova Iguaçu, ressalta que o feminicídio não está restrito a relações entre homens e mulheres, destacando que a violência pode se manifestar mesmo quando as agressoras são mulheres. O caso das irmãs acusadas de tentativa de homicídio contra a própria mãe reforça a importância de abordar o feminicídio sem distinção de gênero do agressor, mas sim considerando a vulnerabilidade das vítimas em contextos familiares.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca