A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança nesta quarta-feira (20), na quadra da Mangueira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, uma chamada pública de R$ 5,5 milhões para organizações sociais que mantêm projetos de promoção integral à saúde em favelas do estado.
O que você precisa saber:
- A chamada pública é inédita e faz parte do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, uma parceria da Fiocruz com outras instituições.
- O evento na Mangueira também vai celebrar os resultados do plano e apresentar estratégias para 2024.
- O plano já impactou a vida de 325 mil pessoas desde 2021.
A chamada pública está aberta a organizações sociais que desenvolvam ações de promoção à saúde nas favelas do Rio de Janeiro, como:
- Construção de cozinhas comunitárias
- Distribuição de cestas básicas
- Atividades de reforço escolar
- Projetos para o desenvolvimento da agroecologia
As organizações interessadas devem se inscrever no site da Fiocruz até o dia 2 de agosto.
O evento “Favela produz saúde” vai contar com a presença de lideranças comunitárias, acadêmicos, representantes da sociedade civil e artistas. Estão previstas apresentações da Mangueira do Amanhã, do Grupo Nós do Morro, da cantora Marina Iris, da violonista Samara Líbano e do Centro de Cultura Popular da Baixada Fluminense.
O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, destaca a importância do evento para as estratégias em saúde nos territórios mais vulneráveis.
“A chamada pública representa mais um passo significativo dentro do nosso compromisso com o Plano Integrado de Saúde nas Favelas do RJ, uma parceria sólida que tem desempenhado um papel importante na promoção da saúde desde 2021. O evento não apenas celebra este importante trabalho coletivo, mas também fortalece e renova o nosso compromisso com o acesso à saúde e ao bem-estar social”, afirma.
O Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro é uma parceria da Fiocruz com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Desde 2021, o plano já impactou a vida de 325 mil pessoas. Foram construídas 100 cozinhas comunitárias, distribuídas 400 toneladas de alimentos e realizadas atividades de promoção à saúde e prevenção de doenças em mais de 100 favelas.