Os garis do Rio de Janeiro rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 8% apresentada em audiência mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na última quarta-feira (30). Os trabalhadores estão em greve desde segunda-feira, reivindicando 25% de aumento.
Em meio à negociação, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) da cidade do Rio aceitou a proposta elaborada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) que estabelece um reajuste de 6% de imediato e outro de 2% em agosto, como adiantamento da recomposição paga a todos os servidores municipais.
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Foram oferecidas ainda a correção de 3% do vale-alimentação e a compensação por hora extra das três faltas pelos dias parados. A oferta inicial feita pela companhia era de reajuste de 5% apenas. Mas a mudança não foi suficiente para convencer os grevistas, que voltarão a discutir o movimento numa assembleia nesta quinta-feira (31).
Após a audiência no TRT, os trabalhadores saíram em manifestação pela região central da cidade, entre a Avenida Antônio Carlos até a Central do Brasil. O Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro (Siemaco-Rio) pediu urgência ao TRT no julgamento do mérito da legalidade da greve.
Está em vigor uma liminar que considera o movimento ilegal e estabeleceu uma multa diária de R$ 200 mil contra o sindicato em caso de descumprimento.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Mariana Pitasse
Garis não aceitam acordo e continuam em greve pelo quarto dia no Rio de Janeiro
Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca