Juliano Moreira: Último manicômio do Rio de janeiro encerra atividades

Diário Carioca
Colônia Juliano Moreira Aqueduto dos Psicopatas

O Rio de Janeiro deu mais um passo na luta antimanicomial. Um anos depois de fechar o Instituto Nise da Silveira, a Secretaria Municipal de Saúde encerrou as atividades de internação do Instituto Juliano Moreira.

O último núcleo do complexo, o Franco da Rocha, foi desativado após ter dado alta a seu último paciente de longa permanência.

Conhecida pelo antigo nome de Colônia Juliano Moreira, a unidade, localizada em Jacarepaguá, na Zona Oeste carioca, chegou a abrigar mais de cinco mil internos.

O psiquiatra Hugo Fagundes, superintendente de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, fala sobre a importância desse momento.

O Movimento de Reforma Psiquiátrica no Brasil começou na década de 1970 e ganhou força no Rio de Janeiro nos anos 1990.  Faz parte do esforço coletivo para mudar a história de pessoas que convivem com transtornos mentais. 

O movimento tem como base ações que focam na reinserção do indivíduo e preconizam atendimento humanizado, com internações curtas, sempre como último recurso.


A foto de ilustração mostra o Aqueduto, do final do século XVIII, composto de uma série de arcos simples e que conduzia água a um dos antigos engenhos de Jacarepaguá e passou a ser conhecido como Aqueduto dos Psicopatas. IPHAN

Da Rádio Agência Nacional

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